As melhores VPNs grátis para assistir à Netflix

A Netflix exibe um catálogo diferente de filmes, documentários e séries dependo da sua localização.

Com uma VPN para Netflix, é possível alterar a sua região da Netflix e desbloquear conteúdos que normalmente ficam “ocultos” no seu país.

Achar uma VPN grátis que consiga esse feito não é fácil. A maioria delas são muito perigosas ou simplesmente não funcionam com a Netflix porque os endereços IP foram bloqueados pela plataforma de streaming.

Das 24 VPNs grátis que testamos com a Netflix, apenas duas conseguiram desbloquear certos catálogos regionais.

Os nossos testes de streaming mais recentes revelam que de 24 VPNs grátis, apenas as duas listadas acima ainda acessam a Netflix de forma estável.

No entanto, usar uma VPN totalmente gratuita não é a única maneira de desbloquear catálogos internacionais da Netflix sem ter de pagar.

Use a tabela abaixo para comparar as melhores VPNs grátis para Netflix:

Mais adiante, vamos examinar cada uma das quatro VPNs para assistir à Netflix que listamos acima.

Também vamos explicar como usar uma VPN grátis com a Netflix e por que é importante usar uma VPN grátis de confiança.

O tutorial em vídeo a seguir mostra como é fácil assistir à Netflix usando uma VPN:

É simples baixar uma VPN gratuita ou iniciar um período de avaliação gratuita para assistir à Netflix.

Siga as etapas a seguir para usar uma VPN gratuitamente e desbloquear conteúdos da Netflix com restrições geográficas.

Para saber mais, confira o nosso artigo VPNs grátis são seguras?

Infelizmente, muitas VPNs gratuitas sujeitam os usuários a riscos maiores do que se não usassem uma VPN.

É caro manter um serviço de VPN em operação. Então, como uma VPN grátis consegue se sustentar sem cobrar uma assinatura?

A resposta é que os serviços gratuitos geralmente monetizam os usuários, enquanto oferecem um serviço pior.

Veja como as VPNs grátis podem colocar a sua segurança em risco:

1. Registro das suas atividades online e dados pessoais. Os provedores de VPNs gratuitas têm acesso direto a um imenso volume de dados pessoais, que atualmente são um dos recursos mais valiosos do mundo. Uma boa VPN opera sob uma rigorosa política de zero log, excluindo os dados dos usuários imediatamente ou, até mesmo, nunca os registrando. No entanto, muitas VPNs grátis se aproveitam da posição que ocupam para coletar, armazenar e vender informações valiosas sobre os clientes. Um estudo realizado pela CSIRO, em 2016, descobriu que 75% das 283 VPNs gratuitas testadas continham pelo menos uma biblioteca de rastreamento. Com esses rastreadores, as empresas podiam monitorar e registrar informações como:
   • O endereço IP dos usuários.
   • Os sites que eles visitavam.
   • O tempo que eles passavam nesses sites.
   • Dados sigilosos (por exemplo, dados bancários) compartilhados em sites desprotegidos.

   Considerando que um dos principais motivos para se usar uma VPN é ter privacidade online, essa conduta claramente fere a confiança dos usuários. Mesmo assim, essa é uma prática comum da maioria das VPNs grátis.

2. Contaminação do seu dispositivo com malware. Muitas VPNs grátis põem os usuários intencionalmente em risco, contaminando os dispositivos deles com malware. Malware é um código desenvolvido para hackear contas, roubar dinheiro ou sequestrar contas até que um resgate seja pago. Recentemente, investigamos 150 dos aplicativos gratuitos de VPN mais utilizados da Google Play Store e descobrimos que alarmantes 21% deles podiam conter malware ou vírus, como o Ultrasurf (beta) e VPN Proxy Master, ambos com mais de 5 milhões de instalações.
3. Vazamento de dados sigilosos. Um recurso crucial de uma VPN é o túnel de criptografia. Para a nossa surpresa, a CSIRO revelou que 18% das VPNs gratuitas testadas não tinham nenhuma criptografia, o que significa que são mais servidores proxy do que VPNs propriamente ditas. Sem criptografia, as VPNs não conseguem proteger a privacidade dos usuários. Em vez disso, elas revelam dados pessoais, como endereços IP, para o provedor de internet, órgãos do governo e qualquer terceiro bisbilhoteiro. O vazamento de dados sigilosos pode acontecer mesmo se as VPNs forem criptografadas. Das 150 principais VPNs gratuitas da Google Play Store, 25% vazaram dados identificadores de usuários em nossos testes de vazamento, apesar de todas usarem alguma forma de criptografia. Na maioria das vezes, foram vazamentos de DNS, mas também houve casos de vazamentos de WebRTC e endereços IP. Os vazamentos de dados impossibilitam que a VPN seja usada para fins de privacidade. Essas descobertas reforçam a necessidade de se ter um cuidado a mais ao usar uma VPN grátis.

Além de colocar a sua privacidade e segurança em risco, VPNs gratuitas raramente têm recursos financeiros ou motivação para garantir que o produto oferecido seja o melhor possível.

As VPNs grátis podem prejudicar a experiência do usuário de algumas formas, tais como:

1. Impossibilidade de desbloquear a Netflix ou outras plataformas de streaming. É comum que as pessoas a busquem uma VPN para acessar serviços de streaming e conteúdos de entretenimento de outras regiões. Para isso, é preciso desbloquear plataformas como Netflix, HBO Max e BBC iPlayer. Infelizmente, a grande maioria das VPNs gratuitas não consegue desbloquear serviços de streaming. O PrivadoVPN e a Windscribe são as únicas VPNs totalmente gratuitas que desbloqueiam a Netflix e outros serviços de streaming. As VPNs grátis tendem a ser ineficazes quando o assunto é streaming.
2. Limites de uso de dados. A maioria das VPNs gratuitas impõe alguma forma de limite dados. Portanto, para aquelas que conseguem desbloquear a Netflix, o usuário só consegue assistir a uma determinada quantidade de conteúdo, até que os dados disponíveis se esgotem. Cada provedor define o próprio limite. Os usuários da Windscribe Grátis têm até 10 GB de dados, o equivalente a cerca de quatro horas para assistir à Netflix em um mês. Já a TunnelBear tem um limite de apenas 2 GB, que não serve nem para assistir a um filme completo.
3. Velocidades de conexão baixas. As VPNs grátis são conhecidas por oferecerem conexões lentas e instáveis. Enquanto os provedores pagos de VPN investem para ter grandes redes de servidores para oferecer aos clientes uma variedade maior de localizações para conexão, os serviços gratuitos tendem a oferecer menos servidores. Com menos localizações e menos servidores, as conexões geralmente percorrem uma distância maior entre o dispositivo e o servidor. Além de distantes, os servidores também estão sobrecarregados, causando conexões mais lentas e eventuais quedas de conexão. Às vezes, as VPNs grátis também impõem limitações de conexão para reduzir as velocidades. Elas fazem isso para manter a estabilidade da rede ou para causar uma frustração nos usuários e forçá-los a fazer o upgrade para a versão paga do produto.

Em suma, a maioria das VPNs grátis não vale o risco. Na melhor das hipóteses, elas são lentas e não conseguem desbloquear a Netflix. E, na pior das hipóteses, elas roubam dados pessoais e contaminam dispositivos com malware.

Não estamos dizendo que toda VPN grátis é ruim ou pouco segura nem que dá para confiar em toda VPN paga. Estamos apenas enfatizando a necessidade de pesquisar bem antes de usar qualquer VPN, especialmente as gratuitas.